quinta-feira, 17 de abril de 2014

Ministro guineense acusa Ramos-Horta e euro-deputada Ana Gomes de ingerência




Fernando Vaz, líder do partido União Patriótica Guineense (UPG), acusou ontem o representante da Organização das  Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, Ramos Horta, e a euro-deputada portuguesa Ana Gomes de se imiscuírem nos assuntos internos da Guiné-Bissau.

O também ministro de Estado e porta-voz do Governo de transição falava em conferência de imprensa, na qualidade de presidente da UPG. Vaz diz que o representante da ONU tem mantido “encontros secretos” e dá orientações sobre os cargos de primeiro-ministro, presidente e líder dos militares da Guiné-Bissau.

“O representante do secretário-geral das Nações Unidas pode ter as opiniões que entender, mas enquanto estiver a cumprir a sua missão nos termos em que foi investido, não lhe cabe ter interferências públicas” nos assuntos da Guiné-Bissau, observou Fernando Vaz.

Quanto à euro deputada portuguesa, Ana Gomes, o líder da UPG afirma que apenas pretende desestabilizar a Guiné-Bissau quando afirma que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) patrocinou o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012. A acusação foi feita pela eurodeputada portuguesa Ana Gomes em declarações à Lusa, no domingo, ao defender a ideia de que se alguém colocar em causa os resultados da votação de domingo, sofrerá as consequências.

O País (mz)

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