terça-feira, 9 de agosto de 2011

Timor-Leste: REFORMA NO ENSINO BÁSICO PRETENDE ABOLIR LÍNGUA PORTUGUESA





«Combate à iliteracia»

Díli – O Conselho de Ministros timorense está a preparar o diploma legal, com vista a eliminar a Língua Portuguesa do sistema de ensino básico em Timor-Leste. A medida não é consensual dentro do Executivo de Xanana Gusmão.

A manutenção do português como língua oficial do país volta a ser questionada no seio da sociedade timorense, numa altura em que se começam a vislumbrar as bandeiras dos partidos políticos tendo em vista as eleições de 2012. Uma fonte próxima do Governo garante que a reforma no ensino básico tem vindo a provocar desentendimentos políticos que poderão ameaçar a coligação que sustenta a Aliança da Maioria Parlamentar (AMP).

Xanana Gusmão e Kirsty Gusmão, Embaixadora da Boa Vontade para a Educação e esposa do Primeiro-Ministro, têm sido os principais promotores da ideia que poderá estar no centro do debate político das próximas eleições.

A estratégia que conta com o apoio do Instituto Nacional de Linguística e do Conselho Nacional de Educação, poderá relançar a questão linguística no centro do debate e ameaçar a própria maioria que suporta o actual Governo.

O combate à iliteracia constitui o forte argumento apontado para a reforma que Xanana Gusmão pretende avançar. No entanto, tal estratégia para a educação é apontada por «muitas vozes» como potenciadora da fragmentação linguística de Timor-Leste e como uma cedência ao lobby anglo-saxónico.

Ironicamente, a AMP, que defendeu a utilização do Português junto da ONU e da União Europeia e que votou favoravelmente à utilização da língua de Camões pelo menos uma vez por mês no Parlamento de Timor-Leste, será a responsável por tal medida que inevitavelmente afasta os jovens de uma das línguas oficiais do país.

Esta medida pode pôr em causa o envio de mais de uma centena de professores de português, que nos últimos anos têm vindo a assegurar o ensino da língua aos professores timorenses do primeiro ciclo. Esta vertente da cooperação tem absorvido grande parte do esforço orçamental que Portugal reserva para Timor-Leste, principal destinatário da cooperação portuguesa no seio da CPLP.

O Governo da oitava nação a adoptar o Português como língua oficial, pode assim abrir caminho para que as gerações mais jovens, que falam principalmente Tétum e Indonésio, deixem de se expressar em Português.

(c) PNN Portuguese News Network

27 comentários:

Anónimo disse...

Que vergonha. A desonestidade desta casalSword Gusmão é por demais. Andou meio-mundo a esforçar-se, professores, alunos e outros técnicos para isto?
Inadmissivel.

Anónimo disse...

Isso de apoiar as línguas maternas é um lobo vestido de cordeiro. Soa muito bem mas a impraticabilidade é flagrante, em Timor ou na Suíça. Vejam lá se a vizinha Indonésia embarcou em algo semelhante (que exigem muuuuuitos recursos que, obviamente, Timor não tem): a Indonésia tem 600 línguas e dilectos diferentes. Na Papua Nova Guiné (neo)colónia australiana, as línguas locais desaparecem a uma velocidade assustadora e imaginem qual é uma das línguas oficiais...
A escolha de línguas nada tem a ver com as melhores práticas pedagógicas. Muitos timorenses aprenderam a ler e a escrever em indonésio, que não era a sua língua mãe, e fizeram-se grandes homens e mulheres. A escolha de línguas oficiais e de instrução prende-se com as opções políticas, sempre assim foi, vejam-se as teorias do nacionalismo e a sua análise sobre a escolha de línguas oficiais. Mais, as velhas teorias explicam muito bem como é que a instrução universal cimenta o nacionalismo e como é reduzido o número de línguas escolhido (a Itália de Garibaldi escolheu um dialecto que agora é conhecido por italiano). Para quê inventar o que já está inventado? Só se houver a hidden agenda. Como é notoriamente o caso.

Anónimo disse...

Porque é que não apressam o processo e põem já o inglês na constituição? E já agora, comecem a decorar o «God save the Queen». Poupava tempo e trabalho. Mandem os professores de português para outras partes do globo onde as pessoas querem aprender português. As Flores, aqui ao lado, estão cheias de pessoas ávidas de aprender português.

Anónimo disse...

Este lixo é típico da reportagem péssima da PNN (que tem um nome em inglês, que ironia!) com linguagem melodramática.

9 de Agosto de 2011 22:04
Anónimo

A sua atitude é típica da arrogância lusotropicalista e lusocentralist, que subvalorizam línguas indígenas.

A Indonésia também tem uma tradição centralista, que significa que as línguas regionais, mesmo o javanês, com 80 milhões de falantes, têm sido marginalizado. Esta é precisamente o que Timor Leste não quer fazer.

Mas a Índia tem 22 línguas oficiais, porque tem uma tradição mais federalista.

A maior ameaça às línguas indígenas de Papua Nova Guiné vem do Tok Pisin, que é um crioulo inglês, mas não o inglês mesmo, como em Guiné-Bissau, usa-se o crioulo português, mas não o português mesmo.

Na Suiça, há escolas que ensinam em alemão, francês, e italiano, a língua romanche tem reconhecimento como língua regional.

Na Itália, o italiano não foi a língua oficial até 2007, e as línguas regionais como o friuliano, o ladino, o catalão, o esloveno, o francês e o alemão têm reconhecimento legal.

A língua nacional de Timor Leste não é o português, e tétum. Foram os portugueses mesmos que promoveram o uso do tétum crioulizado (tétum-praça) como a língua de Timor Leste. Então por que há tanta paranoia sobre o tétum e outras línguas timorenses, que são cheois de palavras portuguesas?

Há muitos estrangeiros em Timor Leste que se esforçam aprender o tétum, que é a outra língua oficial, mesmo os australianos que anteriormente usariam o indnésio, mas os portugueses? Não. Em vez de dizerem 'Bondia, di'ak ka lae?' ('como vai?') dizem 'fala português? Mesmo os brasileiros aprendem tétum!

O objectivo desta estrategia NÃO é para abolir o português, é para proteger as línguas regionais da ameaça do tétum!

Pelo nome de Deus, o que importa aos portugueses qual lingua falam os timorenses. Ou os goeses e macaenses? Os portugueses já não interessam na Ásia - quantos turistas portugueses vão lá? Ou empresários?

Se não se interessam na Ásia, amigos portugueses, não derrubem lágrimas de crocodilo se os timorenses e outros asiáticos não se interessam em vocês.

Acham que o uso do português exclusvamente nos escritórios do governo, os tribunais, e as aulas possam fazer Timor Leste um país lusófono? Que piada!

O português é quase ausente da cultura popular em Timor Leste. Mesmo o Jornal Nacional Diário agora publicam notícias de desporto e entretenimento em indonésio, não em português.

Os timorenses preferem ver os programas de televisão da Indonésia do que os programas em português da TVTL ou RTPi.


"O uso exclusivo da língua portuguesa, como língua oficial, veicular e utilizável actualmente na nossa literatura, não resolve os nossos problemas e tanto no ensino primário, como provavelmente no médio, será preciso utilizar as nossas línguas."

Agostinho Neto, Presidente de Angola 1975-1979

Se fosse a verda em Angola há 36 anos, é a verdade em Timor Leste hoje!

Há 400 anos, os portugueses interressaram-se muito na Ásia, mais do que agora. Gostam de dizer que a herança cultural é mais importante do que o comércio, mas a herança cultural portuguesa na Ásia é o resultado do comércio com a Ásia.

Anónimo disse...

Se substituirem o ensino da lingua portuguesa pela inglesa, a Austrália não terá dificuldades para anexar o Timor Leste !!!

De qual país é a mulher do Xanana Gusmão?

Anónimo disse...

Tudo estaria muito bem se não se vislumbrasse manipução e oportunismo por parte de Xanana Gusmão, de Ramos-Horta, de Mari Alkatiri e de outros dirigentes timorenses, que na sacanagem afirmavam querer o português como língua oficial. Por isso Portugal e o Brasil se empenharam e usaram bens públicos de seus países para apoiar Timor-Leste na seu falso manifesto desejo de ter diversidade linguistica naquela parte do mundo através do português a par do tetum que é ainda muito incompleto.

Dez anos passados de esforços materiais e humanos e afinal vem a acontecer aquilo que muitos diziam: Kirsty Sword mulher de Xanana andava a manobrar pelas sombras para o português ser banido e assim facilitar a ainda maior introdução do inglês. Xanan sabe isto desde o principio e Ramos-Horta também. Daqui só podemos concluir que são uns verdadeiros sacanas. Se não queriam o português escusavam de fazer toda esta palhaçada. Só o fizeram para explorar recursos dos portugueses e dos brasileiros, sem consideração alguma.

Comportamento de individuos nojentos e nada mais. Senão o teriam definido no principio. Ou não seria?

Anónimo disse...

Caro Alexandre Gusmão,

Se consideram que é essa a decisão da maioria do povo Timorense que a implementem.
Os Australianos deram-lhes passaportes Australianos?? Foram eles que os ajudaram a lutar contra o invasor Indonésio??
Enfim falem o que quizerem, mas façam o favor de ser felizes!!

Beijinhos da Querida Lucrécia

Anónimo disse...

Caro anónimo das 23h28
Em Java, o javanês é obrigatoriamente ensinado nas escolas (mas o indonésio é a língua de instrução). Até os timorenses que estudaram em Java tiveram de o aprender. Não percebo por que é que em Timor não se pode fazer o mesmo (disciplina desde a 1ª classe, mas não a língua de instrução). Não me parece que o javanês seja uma língua em extinção.Nem o balinês.
Na Índia, não há problema em existir poliglossia: o inglês é língua oficial, ou é engano meu.
Na Suíça, são 4 e não 16 (como em Timor)as línguas ensinadas e protegidas.E os suíços, como se sabe, estão bem melhor de vida do que os timorenses para poderem defender milhentas línguas.
Na Itália, o reconhecimento de outras línguas que não italiano não significa que Berlusconi se dirija à grande nação italiana em ladino.
Quanto à Papua NG, não entendo porque é que este pioneirismo não chegou mais cedo. Não há lá portugueses eivados de teorias obsoletas de Gilberto Freyre a barricar o futuro das línguas indígenas.
A cultura portuguesa não está presente em Timor? Não sei de onde vem o catolicismo (e não estou a proclamar messianismos, estou a falar de traços culturais, ainda que sincráticos), que raio de música tradicional é aquela de Manatuto, de onde vêm as palavras «bolão», «pisga» e «ijiji», ou o que faz o Quim Barreiros e a música «as tetas da cabritinha» numa festa de casamento. (o Quim Barreiros é do século XX, just for the notice) Ou por que é que os timorenses parecem portugueses de Mangualde a dançar no arraial de Verão (convido todos os amigos a visitar o interior profundo de Portugal para deixar de ver os tugas mais ou menos inus naruk que povoam o Hotel Timor)
E por favor, caro anónimo, não confunda a arrogância e o desconhecimento de alguns portuguesinhos de meia tigela com aqueles homens e mulheres que tentam fazer o seu melhor. E a Ásia interessa, sim, aos portugueses. Vamos atrasados porque nos esquecemos do lusotropicalismo na gaveta (talvez desse jeito), mas vamos lá.
Sem meios de massificcação do português, às vezes só resta mesmo tentar encetar conversa em português.O que, por vezes, é injustamente visto como arrogância.
Se esta medida a ser aprovada não é para afastar o português, então porque é que, sabendo-se das dificuldades de propagar a língua portuguesa, se aproveita essa lacuna para lançar um projecto que carece de ponderação (estudos das línguas agrafas, meios humanos e materiais para pedagogias eficientes)? Querem criar, por exemplo, falantes de fataluku que só chegam à segunda classe ( é preciso pilim,que haja prosperidade económica para não haver abandono escolar, não são só boas intenções)e depois nem conseguem falar com um conterrâneo de Maubisse? E que língua mãe é a de Díli? E os makassae, os baikeno, os mambae que vivem na capital, vão ter de ser alfabetizados em tétum (mesmo não sendo a sua língua mãe)?
Outra coisa: não obstante a constituição, o lusotropicalismo enviesado e os disparates que se cometeram, contam-se pelos dedos de uma mão os anglo-saxónicos que acham que o português deve permanecer língua oficial em Timor e, pelo contrário, imensos os que andam a perscrutar timorenses insatisfeitos para lhes incutir esperanças de que outras línguas são panaceia universal, atacando o português impiedosamente (isso já não salta para os jornais porque dizer que o português não presta e é língua de racistas não cola ao politicamente correcto com que se quer passar nesta propaganda muito bem engendrada.As línguas indígenas são para proteger. O português já não. Talvez porque não seja indígena, não sei...:-)Mais de 200 milhões de falantes e 3 continentes (pronto, excluo a Ásia por ser residual) deve ser um crime lesa-majestade e nem sequer deve contar para os cáculos de política externa timorense.
Quanto a Agostinho Neto, cito: «Por alguma razão ponderosa sempre Agostinho Neto falava e discursava em Português, mesmo entre os kimbundus, de que provinha.»
É como o outro, olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço.

Anónimo disse...

Os timorenses são independentes, fazem o que acharem melhor. Mas não venham então chatear portugueses, brasileiros (e também são-tomenses, moçambicanos, cabo-verdianos e angolanos) a pedir esmolas que, os 9 mil milhões não lhes chegam. Querem falar inglês, cantonês ou conchichinês, façam o favor. Mas não venham é chatear os «colonialistas» com lamechas e conversas da treta. Se o português não se difunde mais em Timor, a culpa é também das autoridades timorenses que não se empenharam como supostamente a constituição que escreveram os obrigaria. Larguem a CPLP e juntem-se ao Pacífico ou às Caraíbas. Mas larguem então os «colonialistas» parvos que foram dos poucos que se lembravam deles em alguns fóruns internacionais durante muito tempo e que, se os abandonaram em 75, é porque, se calhar, chegaram a antecipar aquilo que os indonésios só depois de muito tempo descobriram: a pedra no sapato (como dizia o Alatas). (os indonésios devem agora estar a rir-se...)

Anónimo disse...

«Acham que o uso do português exclusvamente nos escritórios do governo, os tribunais, e as aulas possam fazer Timor Leste um país lusófono?»
É obvio que não. Mas se o português só sobreviveria nos gabinetes governamentais, nos tribunais e nas aulas, se o começam a tirar das aulas, depois vão tirá-lo do tribunal e por fim a administração pública.

Anónimo disse...

a próxima deve ser. «ai, e tal, o sistema jurídico civilista também não presta, e tal, a common law tem mais a ver a com a biti bo'ot timorense, e tal, também não precisamos de juristas de matriz civilista e tal...» As línguas indígenas depois também não servirão porque não abarcam conceitos jurídicos, é melhor outras línguas. Depois o Conselho de Ministros começa a ser noutras línguas.
Olhem, ´para substituir o português, voto no indonésio. Pelo menos toda a gente passa a perceber correctamente as instruções das embalagens de shampô, cimento, piri piri, água e tudo aquilo que os remediados e os mais pobres timorenses arrancam das prateleiras. O chinês também dava jeito. Mas isso é melhor não, porque senão os australianos ficam muito nervosos e um australiano nervoso dá lugar a dez navios de guerra em frente ao Palácio do Governo.

Anónimo disse...

"In Australia, as Kate Pearcy reports, it's estimated that more than 100 Aboriginal languages have become extinct since the arrival of the colonisers in 1788 .
http://www.abc.net.au/pm/stories/s316108.htm "
"Outright genocide is one cause of language extinction. For example, when European invaders exterminated the Tasmanians in the early 19th century, an unknown number of languages died as well . http://lsadc.org/info/ling-faqs-endanger.cfm "

"A América e a Austrália estão na pior situação. Na Austrália, nos últimos 100 anos, foram extintas centenas de línguas aborígenes e outras tantas estão em processo de desaparecimento em decorrência das políticas de assimilação cultural em voga até a década de 70. O país prezava o idioma inglês como língua oficial em detrimento das línguas minoritárias.
Nos Estados Unidos, pelo menos 150 línguas indígenas , que conseguiram sobreviver à chegada dos europeus no continente alguns séculos atrás, estão agora ameaçadas de extinção. O mesmo acontece com muitas línguas ainda faladas pelos índios brasileiros.
http://www.dw-world.de/dw/article/0,1564,643024,00.html "
"A colonização foi também uma das maiores causas de extinção de idiomas ; é o caso por exemplo da dominação belga no Congo quando foi imposto o francês como língua oficial, em detrimento das mais de 200 línguas e dialetos locais ." (Correio Braziliense. Morte Linguística Anunciada. Coisas da Vida. pg. 3. 03.07.01)

Anónimo disse...

E está a sugerir que se fala Tupí no Brasil? Ou que a língua principal de Angola é Ovimbundu? Pff...

Anónimo disse...

A proposta é simplesmente o uso de línguas maternas nos primeiros anos de escola. Ninguem está a sugerir que estas línguas sejam usadas nas escolas secundárias, sem falar de tribunais ou escritórios do governo.

Ninguem está a sugerir que sejam línguas oficiais. O tétum, sim, porque é a língua franca, mas o fataluco, vaiqueno, etc? Pois não, embora deve haver interpretes, como há noutros países. Por exemplo, no Reino Unido, onde vivem muitos timorenses que não falam inglês nem português.

Para sobreviver, uma língua precisa de ter uma presença em cada esfera de vida pública. A ideia que se pode recussiatar uma língua simplesmente por dar aulas é tão simples.

Refere à presença da cultura portuguesa em Timor por causa do catolicismo (como na Ilha de Flores) mas não sabe o que é cultura popular? É cultura que é popular! Música, televisão, filmes, etc.

Para timorenses, o português é como o latim para os portugueses - uma língua histórica, não moderna.

Talvez agora os timorenses vejam as telenovelas brasileiras no português original em vez de serem dobradas em indonésio. Por que a CPLP não usam programas de televisão legendados noutras línguas para propagar a língua portuguesa? Falta de visão.

A distância geográfica não precisa de ser uma tirania, graças à internet e televisão satélite. Não se precisa de muito dinheiro, simplesmente mais iniciativa.

O canal francófono TV5Monde agora emitem programas em Vietname com legendas em vietnamita, porque, apesar de ter sido uma colónia francesa, os vietnamitas não falam francês.

Talvez não haja tanta hostilidade à língua portuguesa agora, mas para muitos, é ainda uma irrelevância.

No tempo português, havia muitos portugueses que falariam tétum, mas agora, não. Pelo menos 'bondia?' é de origem portuguesa, não é como se fosse 'hello' ou 'selamat pagi'.

O tétum não é uma língua lusa, mas é uma língua lusificada - por que têm estes portugueses tão medo dele. É como um elefante que tem medo de um ratinho!

Quando visito Portugal, sempre tento de falar em português, é apenas quando os portugueses me ofrecem falar em inglês, que falo em inglês. Se dissesse, 'hello, do you speak English?' seria maleducado.

Anónimo disse...

Tanta ignorancia!!

Existem estudos que provam que as competencias basicas de literacia e numeracia nos primeiros anos de educacao de uma crianca sao melhor garantidas atraves do uso da lingua materna da crianca.

Uma vez desenvolvidas as competencias basicas de literacia e numeracia a aprendizagem torna-se mais facil mesmo atraves do uso de uma nova lingua como o Portugues e tetum que sao oficiais em Timor.

Os unicos sentimentos para aqui chamados devem ser os que melhor defendem o melhor comeco para o longo processo de educacao de uma crianca que comeca num jardim de infancia e acaba com a morte do adulto.

Anónimo disse...

Sim, é inegável que instrução nas línguas maternas é muito mais fácil e pedagógico. Até o método global de instrução em sistema monolingue, em que a língua de instrução é a língua materna do instruendo, é muito melhor. (método em que se aprende a «colar» o desenho das palavras ao seu significado com muita interactividade entre a criança e o espaço que a rodeia, escola, recreio, casa, cidade, etc...). Neste método, as crianças aprendem muito mais rápido e sem temores a ler e a escrever.
Mas também é verdade que se os métodos pedagógicos forem os adequados, as crianças aprendem a ler e escrever em qualquer língua, materna ou não, são autênticas esponjas com potencial de poliglotas (e esse é o caso naturalmente existente em Timor-leste). Pode demorar mais tempo, mas não é menos eficiente. Mas quanto mais se adia essa possibilidade de se ser amplamente poliglota, menos são as probabilidades de adquirir novas competências em novas línguas. Adiando a aprendizagem do tétum e do português, sendo que a língua mãe continuará a ser falada em casa ou como disciplina na escola, reduzem-se proporcionalmente as possibilidades de absorver de forma rápida e natural esses idiomas novos.
Nas zonas rurais, as crianças timorenses não vão deixar de falar makalero ou bunak só por aprenderem o tétum e o português, em simultâneo.(E que tipo de bunak vão aprender se não há prontuário ortográfico do mesmo?O que der na «veneta» do professor?) Se as abordagens pedagógicas forem as correctas, não há esse risco: com disciplina de língua mãe mas instrução inicial em tétum e português, não se perdem nem as línguas indígenas nem as oficiais.
Agora, se se empurar o tétum e, sobretudo, o português para fases mais tardias, por muito bom que seja o domínio da escrita e da leitura e da apreensão de conceitos mais ou menos abstractos na língua mãe, diminuem-se as hipóteses de apreender estes novos idiomas no 3º ou 4º ano. Digo sobretudo o português - e aqui é que a «porca torce o rabo» - porque não tendo o suporte que as línguas mães têm em casa e na knua nem a qualidade de lingua franca como o tétum, a continuar a inexistir esforços de massificação do português, este está a condenado a extinguir-se em Timor. Não é nenhuma teoria da conspiração, são factos. E quem, eventualmente, pretenda erradicar o português e remetê-lo para os alfarrábios timorenses, pode estar, de forma aparentemente benévola, a senteciar de morte o português em Timor-Leste com uma estratégia baseada em igualmente inegáveis factos. E é apenas uma questão de tempo, falaremos daqui a 10 anos. É isto que se passa, não é nenhum ataque às línguas maternas timorenses, lusotropicalismos bacocos ou rivalidades luso-australianas quando aparecem defensores da língua portuguesa com aparentes tendências de paranóia.
E independente dos muitos erros cometidos na estratégica de disseminação do português em Timor-Leste, nunca vi (pode ser engano meu) os subscritores desta iniciativa da alfabetização baseada na língua mãe defenderem com igual vigor a língua portuguesa ou proporem, efectivamente, estratégias para a disseminar. vejo apenas declarações de boas intenções sem qualquer concretização prática. Eu também posso dizer que defendo o afrikander ou o basco e não mover uma palha para efectivamente o fazer. (continua)

Anónimo disse...

Continuação:
Sim, há as resoluções parlamentares. Mas não vi defensores da instrução em língua materna a verter uma palavra positiva (nem negativa) sobre o assunto. A Língua de Jorge Amado, Pessoa e Xanana Gusmão é atacada por pseudo-intelectuais que até chegaram a afirmar a estupidez de que o português é menos evoluído que o indonésio, e os senhores e senhoras da bandeira das línguas maternas nem suspiraram. Opiniões de jovens resvalaram para o «a língua portuguesa discrimina» (quando o que discrimina são as pessoas)e nem um som se ouviu dos defensores da instrução em língua materna. Todas estas atitudes em uníssono revelam uma coisa: vácuo relativamente à defesa da língua portuguesa.
No dia em que se defender efectivamente, com igualdade, todas as línguas de Timor, do fataluku ao mambae, do tétum térik ao português, deixará de haver sinais de alarmismo ou aparentes revelações de ignorância.Por isso, atrevo-me a desafiar os defensores da´instrução em língua materna a apresentarem estratégias minuciosas ao executivo timorense para disseminação do português (e do seu irmão, o tétum) e, já agora com a mesma intensidade com que defendem outros projectos.

Anónimo disse...

ao Anónimo das 11h35 de 10 de Agosto:
Há coisas no seu raciocínio que não são claras: se a proposta é simplesmente o uso de línguas maternas nos primeiros anos de escola, sem que sejam usadas no secundário ou na adm. pública e não é para, a prazo, mandar o português «à viola», porque diz mais à frente que o português é apenas uma língua histórica em Timor? Se o português já está morto em Timor, mais vale tirá-lo já dos currículos. (Já agora, o Latim é mesmo uma língua morta, só o estuda quem quer ou precisa. O português está bem vivo, mesmo que não seja em Timor. Não compare o incomparável, ninguém quer que os timorenses aprendam massivamente uma língua efectivamente morta).

«Para sobreviver, uma língua precisa de ter uma presença em cada esfera de vida pública. A ideia que se pode recussiatar uma língua simplesmente por dar aulas é tão simples.» Quis dizer simplista, acho. E tem razão, estou plenamente de acordo consigo. E por não ter dimensão externa às aulas é que retirar o português da primeira classe é passar-lhe uma certidão de óbito em Timor.

Quanto à cultura popular, o/a caríssimo/a anónimo/a não entendeu aquela parte do Quim Barreiros ou, adiciono agora, do Leandro e Leonardo, músicos populares português e brasileiros, respectivamente, que passam em qualquer táxi de Díli e festa de casamento da capital ou do interior mais profundo de Timor. Está lá, pode ser pouquito, não é Slang, Dewa ou sinetron betawi, mas está.

Quanto ao resto, concordo consigo, há falta de visão. porque ainda há gente que acha horrível a cultura «popularucha» da telenovela brasileira (que, para além da qualidade do produto em si, é usado no Brasil com funções pedagógicas de alerta para flagelos sociais) e da música pimba (portugal)ou sertaneja(brasil) quando são a forma mais fácil e divertida de aprender português.
Para alguns timorenses o português ainda é uma afronta, para outros irrelevante. E, cada vez mais, muitos por iniciativa própria, decidem aprender português. Reconhecem-lhe utilidade nem que seja curricular.

Sim, é verdade, reconheço que no tempo português mais portugueses aprendiam tétum do que agora. Conheci um ex-militar português que ainda hoje consegue manter uma conversa cordial e explicar coisas básicas (frio, quente, pequeno, grande) em tétum, depois de 45 anos. Muitos tugas desconhecem que o tétum é-lhes fácil de aprender, o vocabulário é muito idêntico e até divertido. Matabixu (mata-bicho que era o vinho bebido por camponeses portugueses de madrugada, antes de ir trabalhar, depois comiam o pequeno almoço), sícara e sintina, já em desuso em Portugal, mas perceptíveis, são as minhas favoritas.O tétum não é nem nunca será uma ameaça ao português, pelo contrário. Nem o baiqueno ou o kairui. O que se pode fazer politicamente com elas é que é outra conversa.

Caro/a anónimo/a: tem de visitar mais Portugal para conhecer melhor os portugueses. Se não souber falar português e se dirigir com um Hello, do you speak english, ninguém, mas mesmo ninguém ficará ofendido. Quando muito, poderão não conseguir responder por não entender. E mesmo o menos preparado, arranhará umas palavras de inglês para tentar responder-lhe. Se falar em português, mesmo com muitas dificuldades, não se rirão, ficarão até orgulhosos pelo seu esforço, e ajudá-lo-ão se puderem.

Anónimo disse...

Se os portugueses se dirigem aos timorenses nos modos que descreveu, lembre-se: foi a constituinte de 2001, democraticamente eleita, que colocou o português como língua oficial. Qual é, então, o mal de procurar saber se o interlocutor timorense fala português? Se me falar da postura arrogante com que essa pergunta é feita, sem que tente o português perceber um pouco de tétum para desbloquear a conversa, então estamos de acordo. Mas se o fizer inclusivamente para promover o português, numa atitude pedagógica e sem pretenciosismos, então há má fé em avaliar a situação como estupidez do portuga. Não foi Lisboa ou Brasília nem sequer Luanda quem escreveu a Constituição timorense.
E não sei se já reparou, Lisboa pode cometer muitos erros e ter falta de visão, mas não se põe a alvitrar nos jornais o que é a nação soberana timorense deve ou não fazer, como o ex-pm australiano, John Howard, aqui há uns anos. Timor decidiu escolher o português como língua oficial, pediu ajuda a Portugal nessa matéria, a qual, bem ou mal, lhe foi dada. Os tugas têm muitos defeitos, mas os erros do lusotropicalismo salazarento ensinaram a não impingir de forma descarada fosse o que fosse aos timorenses.

Anónimo disse...

Acho que, quem leia este noticias e tem acesso ao Diploma, nao tem nada ver. acho ja eh tempo deixar para os Timorenses decideram sobre futuro das suas linguas. A preservacao das linguas maternas eh estrema importante. Os comentarios que deixaram neste espaco,masi que indignacao dos que aidna dentro da sua mente ispirito de colonialismo e que pretende alinar-se culturalmente Timor-Leste.

Este noticias tambem veio inventar uma coisa que nao tem cabemento logica,porque os membros do governo nao questionar o artigo refere a ensinamento das linguas maternas,mas em termos do implementacao praticas sim.

Em fim, a lingua uma das componente da definicao da identidade nacional,ensinamento das linguas maternas sao importante, considerando como uma das riquesas e patrimonio do pais e mesmo tempo da CPLP.

Anónimo disse...

Deixar os timorenses fazer as suas próprias escolhas? Mas não estão já feitas? Ou porque vêm as ideias de pedagogos e linguistas anglo-saxónicos e não de lusófonos, aí já não é colonialismo, é só boa vontade? Olhe, não foram navios de guerra portugueses ou indonésios que estacionaram na baía de Díli em 2006...
E quem é que está contra o ensino das línguas maternas (esse pensamento não faz sentido)? Esta-se é contra o rating «lixo» que é indirectamente dado ao tétum e ao português com esta iniciativa. E tudo isto parece ser tentar, como diz o ditado, «põr o carro à frente dos bois» (start a house from the roof).

Anónimo disse...

O casal Gusmao nao tem vergonha. Ela nem e timorensa juntou-se a ele para ter nome e nada mais. Gusmao que instrucao tem ele para compreender esse processo tao complexo

Anónimo disse...

... Ah! Já agora mudem também os nomes para inglês e metam a Madame Kirsty Gusmão (Gazman in english) de ministra do petróleo para termos mais casamentos lindos.
Valdemar Alves (Sydney)

Anónimo disse...

Se não gosta dos 'anglo-saxónicos', por que vive na Austrália?

Piss off, wog!

Anónimo disse...

Horibainrua no horisehik Sra Kristy hala’o Enkontru Daruak Kona-ba Lian Nasionál Timor-Leste nian, iha Dili. Ha’u mós hola parte iha enkontru ida-ne’e. Ami barak iha ne’ebá triste loos bainhira ami haree katak Sra Kristy agora serbisu hamutuk ho malae sira ne’ebé hakarak estraga timoroan sira-nia unidade nasionál kona-ba lian. Ita hotu hatene katak ita-nia nasaun doben ne’e iha lian ofisiál rua, maka Tetun no Portugés. Ha’u gosta loos bainhira Sr Benjamim husi INL esplika katak Maun Boot Xanana Gusmão uluk ko’alia Portugés bainhira nia defende nia an iha tribunál ne’ebé bapa sira prepara atu fó kastigu ba nia, maski juis bapa sira la komprende Portugés. Ne’e tanba iha tempu ne’ebá nia kaer metin ita-nia identidade nasionál.
Maibé organizasaun enkontru bolu Sr Benjamim la’ós ho intensaun atu nia hanorin partisipante kona-ba prosesu dezenvolvimentu Tetun ne’ebé INL hala’o tiha ona. Sira hakarak lasu Sr Benjamim hodi tau INL nu’udar grupu ida tan de’it, iha nivel hanesan ho Sra Australiana Catharina Klinkin nia grupu-oan iha DIT ka hanesan ho malae sira husi organizasaun ida naran SIL ne’ebé foin tama iha Timor-Leste. Sira lakohi hakru’uk ba Lei no ba Regras husi ita-nia Estadu, ne’ebé fó mandatu ba INL atu kaer dezenvolvimentu Tetun no lian-inan sira iha Timor-Leste. Durante enkontru ne’e iha aprezentasaun barabarak maibé kuaze sira hotu husi ema DIT ka SIL nian. Sira mós la hatudu livru barak ne’ebé kolega sira husi Timor Aid publika tiha ona tanba livru sira-ne’e hakerek ho ortografia ofisiál INL nian maibé sira halo serimónia lansamentu ba livru sira hotu ne’ebé sra Australiana ne’ebé refere publika iha DIT, maski livru ida de’it mak foun no barak tuan ona, maibé sira halo lansamentu iha ne’ebá. Sorte ita-nia na’i-ulun sira halo boikota ba Enkontru ne’e. Sra Kristy nia katuas-oan de’it maka mosu iha ne’ebá. Ministru Edukasaun halo boikota, Vise Ministru Edukasaun halo boikota, sira hakerek Sr. Virgílio Smith nia naran iha ajenda maibé nia mós halo boikota, sira dehan ba ami katak Prezidente Ramos Horta maka sei taka serimónia enserramentu maibé afinál Prezidente mós halo boikota.
Iha loron ikus sira husu ami atu fahe ba grupu haat hodi halo diskusaun. Grupu ida-idak hili portavós hodi aprezenta rezultadu husi diskusaun. Grupu sira kritika maka’as organizasaun divizionista sira no dehan katak DIT no seluseluk tenke aseita lideransa husi INL no labele promove fali Sra Australiana Catharina nia ortografia, no labele buka atu estraga INL nia serbisu, no grupu sira hatete katak tenke fó mós prioridade ba lian ofisiál rua la’ós ba lian-inan sira hotu. Maibé hotu tiha ami hotu hakfodak bainhira Sra Kristy ho nia kolega hatudu sira-nia proposta ba deklarasaun finál konferénsia nian, tanba sira la liga ba konkluzaun husi ami-nia diskusaun, sira-nia proposta hakerek hori uluk, la iha ligasaun ho ami-nia hanoin nu’udar partisipante timoroan iha enkontru, no hakarak de’it maka harii instituisaun foun ne’ebé fó biban ba malae sira husi DIT no SIL atu estraga INL nia serbisu. Ami barak hatete katak ami la simu, i entaun sra Kristy hakarak hata’uk ami liuhosi dehan katak Xanana maka hakarak harii Konsellu Nasionál ne’e, no hakarak lohi ami liuhosi dehan katak sr. Benjamim rasik maka husu ajuda ba INL no Konsellu Nasionál foun ida-ne’e atu halo konforme nia husu. Ami timoroan la beik. Depois nia haree katak ema barak kontra no sira halo votasaun liuhosi foti liman. Sira dehan katak maioria aprova, maibé ha’u hanoin katak 40%karik la aprova. Sra Kristy nia hahalok halo ami barak triste loos, no ami mós senti hanesan nia lohi ami atu hola parte iha prosesu ne'e maski ami la simu maibé nia sei dehan ba ema hotu-hotu katak partisipante sira hotu iha enkontru hakarak sobu INL no sobu ita-nia lian ofisiál rua hanesan nia hakarak.

Anónimo disse...

No dia 18 e 19 de agosto a sra. Kristy promoveu o segundo encontro sobre lingua nacional de Timor-Leste ,em Dili.Eu tambem participei no encontro.Nos maioria estamos muito tristes porque vemos que a sra. Kristy agora colaborar com os malaes que tem objectivo de destruir a unidade nacional dos timorenses sobre a lingua.Todos nos sabemos que nosso pais temos dois linguas oficiais ,sao Tetum e portugues.Estou muito contente quando Sr Benjamim do INL esplicou que o irmao xanana Gusmao antigamente falou portugues quando ele defendeu se no no Tribunal onde os indonesios preparar para lhe castigar ,apesar de juiz indonesio nao comprendeu portugues. Isto porque naquela altura ele segurou bem a nossa identidade nacional.
Mas a organizacao do encontro convidou o sr.Benjamin nao tem com objectivo para ele ensinar os participantes sobre o processo de desenvolvimento tetum que INL ja tinha criado.Eles querem fazer armadilha para sr Benjamin para por INL para ser mais outro grupo, que tem o mesmo nivel com a sra. Australiana Catharina Klinkin que tem um grupo em DIT ou igual com os Malaes de organizacao cujo nome SIL que recem chegado a Timor-Leste . Eles nao querem respeitar a lei e seguir as regras do nosso pais,onde dar mandato para INL para desenvolver Lingua Tetum e Linguas maternas emTimor -Leste. Durante esse encontro tem muitos apresentacoes mas quase maioria de pessoas de DIT ou de SIL. Eles tambem nao mostraram muitos livros qual os colegas de Timor Aid ja tinham publicado porque esses livros foram escritos com ortografia oficial de INL mas eles fizeram cerimonia de lancamento de livros todos da senhora australiana que refere publicou em DIT, apesar de so um livro que novo e os outros ja eram antigos, mas eles fizeram lancamento la. Ainda bem que os nossos autoridades fizeram boicota ao encontro. So o marido da Sra Kristy que apareceu la. O Ministro de Educacao fez boicota, o Vise Ministro de Educacao fez boicota, eles escrevem o nome do Sr. Virgílio Smith na ajenda mas ele tambem fez boicota, eles disseram para nos que o Presidente Ramos Horta que vai encerrar a cerimónia de encerramento mas afinal o Presidente tambem fez boicota.
No ultimo dia eles pediram nos para dividir em grupos para fazer discussao. Cada grupo escolha o portavóz para apresentar o resultado da discussao.Os grupos criticaram muito as organizacoes divizionistas e disseram que DIT e os outros tem que aceitar lideranca de INL e nao pode promover a ortografia da Sra Australiana Catharina, e nao pode procurar estragar o trabalho do INL, e os grupos disseram que tem que dar prioridade para as duas linguas oficiais e nao e para todas as linguas maternas. Mas depois de tudo estamos assustar quando a Sra Kristy com seu colega mostraram as suas propostas de declaracao final da conferencia, porque eles nao ligam a conclusao do nosso discussao, as propostas deles ja escreveu antes, e nao ha ligacao com o nosso opiniao como participantes timorenses no encontro, so querem criar nova instituicao que dar oportunidade para os malaes DIT e SIL para destruir o trabalho de INL. Nos maioria dissemos que nao aceitamos, entao a sra Kristy quer fazer medo para nos atraves de dizer que o Xanana que quer criar este Conselho Nacional, e tambem quer nos enganar atraves de dizer que sr. Benjamim proprio que pediu ajuda para INL e que este Conselho Nacional para fazer conforme ele pediu. Nos timorenses nao somos estupidos. Depois ela percebeu que as maiorias contra, e eles fazer votacao atraves de levantar braco. Eles disseram que a maioria aprova mas achei que talvez 40% nao aprovou. O comportamento da Sra Kristy fez nos muito tristes, e nos tambem sentimos como ela engana a nos para participar neste processo apesar de nos nao aceitamos mas ela vai dizer para todas as pessoas que todos participantes no encontro querem destruir o INL e destruir as nossas duas linguas oficiais como ela quer.

Anónimo disse...

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